Com esta frase, o CEO de uma empresa prestadora de serviços, me chamou para que eu pudesse ajudá-lo a entender o que estava acontecendo com seu negócio. Ele tinha uma empresa de prestação de serviços em Recursos Humanos ("head-hunter"), que havia iniciado com uma sócia há dois anos.
Atualmente, estava com 12 funcionários, mas a empresa não estava atendendo sua expectativa. As vendas não estavam fluindo e a perda de clientes estava acima de que podia ser considerada normal nesse ramo. Com esse discurso, defini que faria uma
descrição dos fluxos da empresa: o levantamento desde a prospecção até a pesquisa de satisfação do cliente.
O CEO não pediu para que eu aplicasse essa ferramenta, mas em função de sua descrição do problema, eu sabia que o BPM ("Business Process Management" ou Gestão de Processos do Negócio) seria a ferramenta adequada para poder definir as causas dele estar “perdendo a mão” ...
Não demorou muito. Nas entrevistas com os colaboradores, observei que um deles não alimentava o sistema integrado com as informações procedentes de uma etapa bastante importante: os dados de possíveis candidatos à vaga solicitada pelo cliente. Ele lançava as informações num processador de texto, não incorporado ao sistema. Havia outro funcionário com a mesma tarefa. Ou seja, haviam dados, mas não o suficiente para que a seleção de candidatos pudesse ser feita de forma mais criteriosa!
E por que o colaborador não fazia a tarefa da forma correta?
Ele havia sido instruído sobre as rotinas por um colaborador que estava se desligando da empresa. O supervisor questionou se o novo colaborador já havia sido instruído, recebendo resposta positiva por ambos. Mas não avaliou o ensinamento, se a tarefa teria sido ensinada de acordo com a necessidade da empresa.
Detectada essa falha, foram feitas as correções das tarefas, junto com orientações aos supervisores para que “tomassem conta” dos processos. Afinal, a responsabilidade sobre o bom andamento das rotinas da empresa é da supervisão.
Mais algumas correções foram feitas nas definições dos processos, mas essa tarefa descrita era a causa raiz da perda de eficiência. Algo simples, mas com uma consequência devastadora!
Você, empresário, sente que também está “perdendo a mão” de sua empresa?
Conte com o expertise da TRYSOR Consulting para resolver essa questão!
Wagner Schatzer é sócio da TRYSOR Consulting.